domingo, 13 de janeiro de 2008

Sempre os mesmos problemas

Os velhos problemas da fobia social, não conseguir dizer não e não conseguir pedir algo. Primeiro, o não, pra um conhecido relâmpago no ônibus, o qual só conversei uma vez, e que agora me convida pra sair. Uma boa idéia, sim, gostaria de sair, de conhecer lugares, mas com alguém que eu não sei de onde é, não sei se tudo o que falou é verdade, que intenções ele tem. A princípio, parece uma pessoa muito legal, apenas afim de fazer amizade. Mas será? Queria dizer não, não por isso tudo, mas pelo fato de não conseguir pedir aos meus pais pra sair, e, de fato, quando ele me convidou, aceitei, mesmo querendo dizer não. Não tenho mais volta, o primeiro problema não foi resolvido e acarretou em outro, pedir pros meus pais. Algo tão simples pra maioria das pessoas, mas pra mim, mais difícil que uma guerra. Uma merda, algo tão simples, a qual eu sei que meu pai apoiaria, e eu não consigo fazer por sentir vergonha. Algo patético, mas eu simplesmente bloqueio, travo e não faço nada. É nessas horas, nessa véspera de resolução, que eu fico mais ansioso, não durmo bem, não faço nada tranqüilo, fico angustiado o dia todo, me sinto ridículo e patético, começo a suar frio, mas pedir pros meus pais, não, nada.

Mesmo os remédios que tomam não resolvem isso.

Síndrome de Pânico

Júpiter Maçã

Composição: Flávio Basso

Não vai mais sair na rua
Síndrome de pânico
Não vai mais passear no parque
Síndrome de pânico

Não vais namorar ninguém
Não vais conversar com ninguém
Aonde está o remédio?
Aonde está a solução?

Ao libertar-se do alcoolismo
Síndrome de pânico
Síndrome de pânico

Não vais conversar com ninguém
Não vais namorar ninguém
Aonde está o remédio?
Aonde está a solução?

Não vais conversar com ninguém
Não vais namorar ninguém
Aonde está o remédio?
Aonde está a solução?

Síndrome de pânico
Síndrome de pânico
Síndrome de pânico
Síndrome de pânico
Síndrome de pânico




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